domingo, 26 de maio de 2013
domingo, 12 de maio de 2013
CELULARES, MATRIX E CÉREBROS
PRECISA de evidência?
– Cientista.
Sexo, bebida alcoólica, acelerador,
dinheiro, liberdade e bom senso. Essa é uma amostra de coisas que se tornaram
universalmente apreciadas... e universalmente mal-usadas. A lista é generosa, e
para o propósito de hoje, acrescentemos mais uma: Eletrônicos de bolso.
Para variar, o Inferno tem um golpe
novo: Telefonia Celular.
Na Antiguidade, era dureza pro capeta.
Ele tinha que SUAR pra pegar uma alma. Tinha que ir PESSOALMENTE, e o risco de
não dar em nada era alto. Na Idade Média, os contratos melhoram um pouco. Era
só enganar a vítima, fazer ela assinar com sangue e pronto, uma eternidade de
servidão. Sua alma era minha! Bwah, bwah,
bwah, bwah, bwah...
Hoje é mais fácil ainda. Certo, o
valor intrínseco da maioria dessas almas decaiu pra caramba, mas a quantidade
compensa o material de terceira (ou quarta, quinta...) categoria.
Graças a Steve Jobs (que NÃO FOI pro
Céu...), muitíssimas almas foram transferidas para aparelhinhos eletrônicos.
Celulares, tablets, ái-fones, ái-pédis, ái-tudo... duvidam? É só tirar isso de um adolescente
típico e praticamente a identidade dele some, que ele perde o rumo. Ele defende
o troço com mais tenacidade que o
faria se tivesse que apoiar a Educação do país ou alguma melhoria de vida da
sociedade. O fato é que, sem falar com os amigos, ou qualquer um, muitos dos
adolescentes são nada.
Não apenas isso, mas com DOIS
celulares ao mesmo tempo. É como carro, tem que ter um pro trabalho e outro pro
final de semana; um celular para falar bobeira, e outro para... falar MAIS
bobeira.
Convém mencionar algo de interessante:
Não é só para telefonar que serve o telefone, que, aliás, era o motivo original
da invenção (hoje esses trecos fazem tudo, menos macaxeira com fígado).
Mas há esperança. Na multidão de
usuários, tão vasta quanto folhas na Amazônia, a areia da praia, as estrelas do
firmamento e a torcida do Botafogo, conseguimos a façanha de encontrar quem
saiba usar DIREITO a coisa. Espécie rara, convém dizer. Gente que apresenta
hábitos estranhos, que foram agrupados no que se convencionou chamar de BOA
EDUCAÇÃO: Essas pessoas não conversam com outros humanos enquanto usam seus
fones, não entram em recintos ou ônibus com o volume lá em cima (tanta habilidade
pra escolher um aparelho da hora... e
nenhum neurônio para comprar um fone de ouvido), não usam em cinema, não baixam
filmes em horário de trabalho ou de provas escolares, não conversam alto seus
assuntos ridículos (a maioria é ridícula, MESMO, sem falsidade), não sentem
necessidade de mostrar ao mundo seu péssimo gosto musical (ou qualquer coisa
que alegam ser isso...).
Enfim, como a inocência, esses raros
indivíduos se perdem na multidão.
Contra o progresso, a tecnologia? Não.
Essas coisas têm sua utilidade, e GRANDE. Mas como dizia o Legião Urbana com quem você quer falar por horas e horas e
horas...
Agora, correndo o eterno risco de que
os argumentos apresentados (mesmo que de forma clara e humorística) não sejam
compreensíveis para pessoas com QI de ameba apoplética (por volta de dois
pontos e meio...), podemos considerar os eletrônicos como a energia nuclear. É
útil? É. Deve ser usada com critério? Muito! Dá problema quando algum idiota
coloca as mãos nela? É isso aí!
Quem dera, quando Steve Jobs morreu...
e bilhões dessas maquininhas tivessem explodido na mesma hora, trovejando nos
céus dos cinco continentes a explicação: Eu
dei... EU TOMO!
Prof. Júlio Cézar
quinta-feira, 9 de maio de 2013
quinta-feira, 2 de maio de 2013
MUITO PRAZER, BRAD! BEM-VINDO!
Ganhamos este cão da APA- observem: para adoção urgente. Todos vamos cuidar do
cachorrinho BRAD. Ele agora integra nossa equipe do Zé.
Obrigado....PROJETO
VERDE.
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